Na Expansão Marítima, no século XV, todo conhecimento científico sobre os ventos, a invenção do astrolábio e da bússola, a construção das caravelas facilitou a saída dos europeus de seu continente e a chegada ao outro lado do Atlântico. O que desencadeou a descoberta das Américas e sua conquista.
As caravelas saiam dos portos europeus com dois destinos principais: as colônias da América e a busca de especiarias do oriente. Para isso elas enfrentavam os mares a partir de dois tipos de propulsão:
* Humana: Quando as pessoas da embarcação (geralmente escravos) remavam empurrando a massa de água para trás e a contra-força mandava o barco para frente.
* Vento: As velas quando navegam na direção do vento, elas são empurradas pela massa de ar, o que é um problema para navegar contra a o vendo e é preciso acertar a posição da vela. Ela precisa dividir mais ou menos na metade o ângulo formado entre a direção do vento e o eixo do barco. Com isso, a maior parte da força contrária do vento é desviada, "escorregando" pela vela e passando batido. A parte da força que empurra a vela para frente é perpendicular a ela, e pode ser decomposta em outras duas forças: uma perpendicular ao eixo do barco e outra que segue esse eixo. A força perpendicular empurra o barco lateralmente, mas não é suficiente para arrastá-lo de lado por causa do formato da embarcação e da resistência da água. A única coisa que acontece é que o barco inclina um pouquinho. A força que segue o eixo da embarcação é a menor de todas, mas é a que de fato leva o barco para frente. Como essa manobra não é feita totalmente contra o vento, para atingir seu objetivo o navegador precisa mudar a direção do barco, fazendo um “zigue-zague”.
Muito bom.
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